Você sabe como é feito o gerenciamento dos resíduos de clínicas veterinárias?

 

O gerenciamento de resíduos de clínicas veterinárias é uma questão crítica tanto para a saúde pública quanto para a preservação do meio ambiente. As clínicas veterinárias, assim como os hospitais e laboratórios médicos, produzem uma variedade de resíduos que requerem uma gestão cuidadosa para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. Mas você sabe como esse processo é realizado?

 

No conteúdo de hoje, vamos abordar os tipos de resíduos, as normas regulamentadoras e as melhores práticas para garantir um manejo seguro e eficaz. 

 

Leia também: A BH Ambiental é especialista acondicionamento ambientalmente correto dos resíduos de saúde; confira

 

Por que o gerenciamento de resíduos em clínicas veterinárias é importante?

 

 

Os resíduos gerados em clínicas veterinárias podem ser tão perigosos quanto os produzidos em ambientes hospitalares humanos. A saber, eles incluem materiais contaminados por patógenos, medicamentos vencidos, agulhas e outros objetos perfurocortantes, além de resíduos comuns que podem se misturar com resíduos perigosos se não forem segregados corretamente. Assim, a má gestão desses resíduos pode resultar em contaminação ambiental e riscos à saúde humana e animal.

 

Além disso, a legislação brasileira impõe regulamentações rigorosas sobre o manejo de resíduos de saúde. A Resolução CONAMA nº 358 e a Resolução ANVISA RDC nº 222 são exemplos de normas que estabelecem diretrizes para o gerenciamento de resíduos em serviços de saúde, incluindo clínicas veterinárias.

 

Tipos de resíduos gerados em clínicas veterinárias

 

Os resíduos gerados em clínicas veterinárias são classificados em diferentes categorias, cada uma exigindo um tratamento específico. Assim, são eles:

 

Infectantes ou Biológicos (Grupo A)

 

  • Compreendem materiais que possam apresentar risco de infecção, como restos de tecidos animais, sangue, fluidos corporais, materiais de curativos e resíduos de cirurgia; 
  • Exigem tratamento especial, como incineração ou autoclavagem, antes da destinação final.

 

Químicos (Grupo B)

 

  • Incluem medicamentos vencidos ou contaminados, produtos químicos usados em diagnósticos ou tratamentos e resíduos de produtos de limpeza; 
  • Devem ser tratados de acordo com suas características químicas específicas para evitar reações perigosas e contaminação ambiental.

 

Perfurocortantes (Grupo E)

 

  • Agulhas, bisturis e outros objetos que podem perfurar ou cortar a pele; 
  • Devem ser descartados em recipientes rígidos e seguros, para evitar ferimentos e contaminação.

 

Comuns (Grupo D)

 

  • Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou físico, como papel, plástico e restos de alimentos; 
  • Podem ser descartados com o lixo comum, desde que não estejam contaminados.

 

Etapas do gerenciamento de resíduos em clínicas veterinárias

 

O gerenciamento de resíduos em clínicas veterinárias segue um fluxo organizado, que inclui segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final. Assim, veja quais são as etapas:

 

Segregação dos resíduos

 

A segregação é o primeiro passo crítico no gerenciamento de resíduos. A saber, consiste em separar os resíduos em suas respectivas categorias no momento e local de sua geração. Dessa maneira, a prática minimiza a contaminação cruzada e facilita o tratamento adequado de cada tipo de resíduo.

 

  • Equipamentos de Proteção: O pessoal responsável pela segregação deve usar equipamentos de proteção individual (EPIs) apropriados, como luvas e aventais, para evitar a exposição a materiais perigosos; 
  • Identificação e Sinalização: Os recipientes para segregação de resíduos devem ser claramente identificados com cores e etiquetas específicas para cada tipo de resíduo.

 

Acondicionamento adequado

 

Depois de segregados, os resíduos precisam ser acondicionados em recipientes adequados que garantam a segurança durante o armazenamento e o transporte.

 

  • Resíduos Infectantes: Devem ser colocados em sacos plásticos brancos leitosos, resistentes e à prova de vazamentos, ou em recipientes de coleta com tampa; 
  • Resíduos Químicos: Necessitam de recipientes que sejam compatíveis com os produtos químicos para evitar reações adversas; 
  • Resíduos Perfurocortantes: Devem ser descartados em caixas de coleta rígidas, resistentes a perfurações e devidamente tampadas.

 

Armazenamento temporário

 

Os resíduos devem ser armazenados em áreas específicas até serem coletados. Esse armazenamento precisa seguir normas rigorosas para garantir que os resíduos não ofereçam riscos à saúde ou ao ambiente enquanto aguardam a coleta.

 

  • Áreas de Armazenamento: Devem ser ventiladas, de fácil limpeza e acesso restrito ao pessoal autorizado; 
  • Controle de Tempo: Resíduos infectantes e químicos não podem ser armazenados por longos períodos para evitar a degradação ou a propagação de patógenos.

 

Coleta e transporte

 

A coleta e o transporte de resíduos devem ser feitos por profissionais treinados. Dessa maneira, utilizando veículos apropriados que garantam a segurança e a integridade dos resíduos durante o trajeto até o local de tratamento.

 

  • Veículos de Coleta: Devem ser equipados com sistemas que previnam vazamentos e contaminações durante o transporte; 
  • Roteiros de Coleta: Precisam ser planejados para minimizar o tempo de transporte e reduzir o risco de acidentes.

 

Tratamento dos resíduos

 

Dependendo da natureza dos resíduos, diferentes métodos de tratamento podem ser aplicados para neutralizar os perigos antes da disposição final.

 

  • Incineração: Usada para destruir resíduos biológicos e químicos, dessa forma reduzindo-os a cinzas; 
  • Autoclavagem: Emprega vapor de alta pressão para esterilizar resíduos infectantes. Assim, tornando-os seguros para o descarte; 
  • Tratamento Químico: Aplicado para neutralizar resíduos químicos antes do descarte.

 

Destinação final

 

A etapa final no gerenciamento de resíduos é a destinação apropriada. Assim, pode envolver a disposição em aterros sanitários ou a reciclagem, dependendo do tipo de resíduo.

 

  • Aterros Sanitários: Para resíduos tratados que não apresentam mais riscos; 
  • Reciclagem: Para resíduos que podem ser reaproveitados ou reciclados. Assim, como certos materiais plásticos e metálicos.

 

Melhores práticas no gerenciamento de resíduos veterinários

 

Para garantir a eficácia no gerenciamento de resíduos em clínicas veterinárias, algumas melhores práticas devem ser adotadas:

 

  • Capacitação Contínua: Treinar regularmente o pessoal para garantir que todos entendam e sigam os procedimentos de gerenciamento de resíduos; 
  • Auditorias e Monitoramento: Realizar auditorias regulares para identificar áreas de melhoria e garantir conformidade com as regulamentações; 
  • Implementação de Protocolos de Segurança: Desenvolver e seguir protocolos de segurança rigorosos para minimizar riscos durante todas as etapas do gerenciamento de resíduos; 
  • Promoção da Sustentabilidade: Implementar práticas sustentáveis, como a redução de resíduos e a reciclagem, sempre que possível.

 

Leia também: Resíduos hospitalares devem ser acondicionados segundo a NBR 9191 de 2000

 

BH Ambiental   

 

A BH Ambiental é uma empresa dedicada aos serviços de coleta e transporte de resíduos infecciosos e de serviços de saúde de pequenos geradores da Grande Belo Horizonte.

 

Com as nossas soluções, oferecemos um trabalho eficiente e de acordo com as necessidades de cada cliente, com a realização de coletas diárias, semanais, quinzenais ou mensais. Tudo isso, para que os resíduos sejam entregues aos locais de autoclave ou incineração, onde serão devidamente tratados e neutralizados de sua periculosidade.

 

Além disso, estamos comprometidos com a segurança de colaboradores, meio ambiente e sociedade. Dessa forma, efetuamos cada processo com base nas normas e legislações ambientais. Assim, traçamos nosso dever em alinhamento com a sustentabilidade e as pessoas. Nos acompanhe pelas redes sociais: Instagram; Facebook e LinkedIn.

 

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