Normalmente, ao ser descartado, o resíduo hospitalar é colocado em sacos plásticos brancos altamente resistentes a rupturas e vazamentos. Obrigatoriamente, esses materiais têm de ser identificados com o símbolo do grupo ao qual pertencem, conforme a classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Com esse procedimento, evita-se o encaminhamento do resíduo para a destinação final errada, o que poderia causar prejuízos ao meio ambiente e também gerar multas à empresa.
Após essa etapa de descarte, o resíduo hospitalar é encaminhado para a incineração ou esterilização, de acordo com suas, respectivas, características. Assim, realiza-se todo o procedimento de maneira eficaz e correta.
Como são separados os resíduos hospitalares?
Definidas pela RDC nº 306/04 da ANVISA e resolução nº 358/05 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), o resíduo hospitalar é separado em cinco grupos. Veja quais são eles:
- Grupo A: materiais infectantes como vacinas vencidas, materiais com sangue, tecidos humanos e animais, órgãos humanos e animais, animais contaminados, fluidos orgânicos, secreções e matéria orgânica humana em geral.
- Grupo B: resíduos químicos. Isto é, aqueles que possuem como características uma, ou mais, das seguintes particularidades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade e/ou toxicidade.
- Grupo C: radioativos que possuam carga acima do normal, como exames médicos de forma nuclear ou radioterapia.
- Grupo D: resíduos comuns sem a presença de radiação ou elementos químicos.
- Grupo E: materiais cortantes, como agulhas, tesouras e outros objetos perfurantes.